sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Deusa da Geração, aquela que trás o novo

Orixá doce, corajoso, acolhedor e de encantos inesgotáveis. Iemanjá é a rainha do Mar, a deusa a quem os pescadores têm devoção, e aquela que todos podem recorrer nas horas de tristeza, de dor e medo.
Na Umbanda, além de protetora da vida marinha, Iemanjá é principalmente a protetora da família e apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento. Na tenda ou terreiro, dá sentido à comunidade e faz de sua convivência num ato familiar, criando raízes e dependência. Proporciona sentimento de irmão para irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam e o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos pais-de-santo e mães-de-santo com seus filhos espirituais. O amor ao próximo, principalmente ao parentes, e a harmonia familiar são relacionados a Iemanjá.

A imagem de Iemanjá Na Umbanda
Os orixás, na maioria, são tradicionalmente representados por estampas populares dos santos católicos com os quais são sincretizados. Iemanjá, porém, é uma exceção. A imagem de Nossa Senhora foi geralmente substituída pela imagem de uma mulher branca e esbelta que surge das águas, com longos cabelos pretos esvoaçando ao vento, coroada com um diadema de pérolas com uma estrela-do-mar no alto. Usa uma ampla túnica de musselina branca-azulada, com uma longa cauda da qual se desprendem rosas brancas e estrelas douradas que flutuam nas ondas. Possivelmente, foi influenciada por representações de Ísis ou "Ísis Sofia", em obras esotéricas e gnósticas.

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